Comfort Food para a Rossi - América!!

No final do mês de junho produzimos um Brunch para os jornalistas da RBS, em comemoração ao lançamento do novo empreedimento da Rossi. A intenção do evento era uma recepção em que as pessoas se sentissem confortáveis, em casa. Então, preparamos as comidinhas no conceito Comfort Food.

O novo bairro planejado será erguido na região do Alto Petrópolis, em um terreno de 300 mil metros quadrados, com 92% do espaço destinado a áreas verdes, de circulação e de lazer – apenas de mata preservada serão 118 mil metros quadrados. Programado para ser um imóvel diferenciado, o Rossi América tem projeto integrado de paisagismo e urbanismo, além de arquitetura focada na sustentabilidade.

Fotos: Rodrigo - Querosene

A carta de águas, por favor!

"Com ou sem gás?" Essa pergunta é coisa do passado. Agora os restaurantes tem cartas de água. Será isso relevante, ou somente um chilique gastronômico?

A primeira vez que vi foi quando ainda morava na Espanha. Além de muitos restaurantes possuirem cartas de água, nas lojas gourmets podiam ser encontradas diversas marcas, provenientes de vários países, cada uma com suas características peculiares. Confesso que no início achei meio frescura, mas, logo fui mudando de opinião.

Meu primeiro contato com uma água gourmet foi no dia que fui morar em Barcelona. Meu namorado (atual marido), que já estava lá havia dois meses, tinha na geladeira uma Vichy Catalan. Quando provei, achei horrível! A água era salgada!!! Parecia que estava tomando água do mar com gás. Com o tempo fui me acostumando com aquele paladar, no fim estava adorando. Passei a ser consumidora frequente, tanto em casa como em restaurantes. Ela é ótima para acompanhar um bom vinho, além de ser digestiva. Apesar da Vichy ser bem comum por lá, sendo vendida em qualquer estabelecimento de Barcelona, por um preço normal, ela é muito especial. Possui gaseificação natural, alto teor de mineraliazação e propriedades medicinais.

O design das embalagens é um caso aparte. A noruega Voss, por exemplo, tem a embalagem desenhada por Neil Kraft, diretor de criação da Calvin Klein.


A americana H2O Bling, de Beverly Hills, tem a garrafa adornada com cristais Swarovski.


Até a própria Vichy, que sempre teve uma embalagem mais clássica, criou uma edição limitada comemorativa, em homenagem ao modernismo, movimento que data da época do início da exploração industrial da água, em 1881.



Aqui no Brasil ainda não vi uma carta especificamente para isso, mas a água já está dando o que falar. A edição 118 revista Menu promoveu uma degustação às cegas, com marcas importadas e nacionais.Além disso, alguns restaurantes, como o Fasano e o Parigi, oferecerem algumas águas especiais (as italianas Panna e San Pelegrino, e a francesa Perrier), por um preço bem salgado.
Na Europa e nos EUA a coisa vai mais além, com cartas exclusivamente dedicadas á agua.

O badalado Bazaar, em Los Angeles, o Gloria, na Espanha, e o luxuoso hotel Claridge's, em Londres, todos esses possuem uma extensa e explicativa carta de águas.

Paella Campeira para a Sinosserra

Na última sexta fizemos o evento de aniversário da empresa Sinosserra.

Além de um coquetel delicioso, foi servida uma Paella Campeira, preparada pelo Caporal, parceiro da Cinco Marias, com o auxílio do Paulo, nosso super cozinheiro.



A Paella Campeira é uma variação do típico prato espanhol, e se caracteriza por não levar frutos do mar, mas diversos tipos de carnes. Essa, no caso, levava carne de gado, frango e linguiça.

Além de linda, estava super saborosa! Os convidados adoraram!

A Paella pronta!

Comida por assinatura

A nova onda gastronômica é a comida por assinatura. No site Springwise, existem pelo menos 5 empresas que tem esse serviço. Por uma taxa mensal, ou semanal, você pode receber em casa leite, bolos, sorvete e até sopa orgânica.

A Manhatan Milk ressucitou o conceito do leiteiro, que entrega as garrafinhas de vidro, cheias de leite fresco, diariamente na porta da casa das pessoas. O leite deles é orgânico e sem hormônios.

Por 28 dólares semanais, a Dulcinea entrega, toda quarta-feira, um kit com bolos, muffins e scones. Tudo feito com produtos orgânicos e sustentáveis, é claro.

Outra opção de assinatura são os sorvetes artesanais da Milkmade. Nesse caso o serviço é mensal. Também feito com ingredientes de produtores locais, orgânicos. Os sabores variam de acordo com os ingredientes da temporada.

E, finalmente, temos o Soup Cycle. Além de sopas orgânicas, eles entregam saladas e pães, tudo de bicicleta, de maneira sustentável.

Esse serviço é bem interessante para as pequenas empresas que estão começando, pois gera uma clientela fixa, evita desperdício e também cria ares de exclusividade. Bem que podiam criar aqui em Porto Alegre um serviço de entrega de pão quentinho todas as manhãs...

Caranguejos peludos. parte II

Como eu falei no post anterior, fomos visitar os manguezais do Delta do Parnaíba, no Piauí, de onde vem cerca 90% do caranguejo consumido em Fortaleza. A foz do Rio Parnaíba é a única na América do Sul que possui a forma de delta e desemboca no mar. Vista de cima, parece um desenho de uma mão, com 5 dedos (bocas do rio que desembocam no mar).

O delta é, desde 1996, uma Área de Proteçao Ambiental, de aproximadamente 2700 quilômetros quadrados, e possui 73 ilhas. É um labirinto. Fizemos o passeio em barcos de pesca, e nosso guia, o Pedro, nos deu uma aula sobre o local, a sustentabilidade, as espécies encontradas... Durante o passeio dá pra observar jacarés, iguanas, guarás, entre outros. E caranguejos, muitos caranguejos. De todos os tamanhos. Em um momento trocamos o barco por canoas, e adentramos os manguezais. O passeio era de tirar o fôlego.

Canoinha adentrando o manguezal

Fomos com vários locais, que eram catadores de caranguejos, e nos demonstraram a técnica para apanhar os bichinhos. Dá muito mais trabalho do que eu imaginava... Eles enfiam os braços nas tocas do caranguejo, até o cotovelo, e tiram o bicho de lá. Claro que levam muitas mordidas no meio do processo, e ficam cobertos de lama. Além do risco que correm, pois eles se expõem a todo tipo de perigo (cobras, piranhas, etc). Cada "cata" leva aproximadamente 8 horas, e rende aos catadores míseros 30 reais! (cada corda de caranguejo tem 5 bichinhos. Eles ganham aproximadamente 4 reais por corda). É foda!

"Cara Errada", um dos nossos simpáticos guias, com suas capturas

O grosso da pesca vai para Fortaleza. No fim do passeio, quando chegamos ao porto, estava chegando também um barco, lotado de caranguejos, que seriam enviados a Fortaleza na manhã seguinte. 50 mil caranguejos! Por causa das más condiçoes de transporte, 30% dos bichinhos chegam mortos no destino e tem de ser descartados.

Mangue e suas raízes aéreas

O Ibama regula, ha cerca de 3 anos, a cata de caranguejos, para evitar sua extinçao. São estabelecidos períodos de defeso (proibição da pesca), quando os caranguejos saem das tocas para se reproduzir. E existe também um tamanho mínimo para poder catar. Além disso, os próprios catadores evitem pegar as fêmeas e ajudam na preservação. Os caranguejos levam 6 anos para chegarem ao tamanho ideal de consumo. Eu não tinha idéia que levava tanto tempo. As vezes não fazemos idéia do trabalho que dá para certos alimentos chegarem à nossa mesa.

Barco descarregando o caranguejo no porto

Flávia e sua "bolsinha" de caranguejos.

Maiores informações sobre o Delta: http://www.deltadoparnaiba.com.br/delta.htm
Quem organizou nossa viagem: Extremo Nordeste

Caranguejos peludos. Parte I

Semana passada matei saudades de uma de minhas iguarias preferidas: o caranguejo. Eu amo caranguejo! Caranguejo sempre me remeteu às férias. Primeiro em Guaratuba, na casa de praia do meu vô. Nos dias que tinha caranguejo era uma festa. A família toda reunida, com martelinho e tábua na mão, para saborear os bichinhos. Comer caranguejo é todo um ritual, que deve ser executado, de preferência, em um local externo, e com roupa de guerra, pois faz uma sujeira ...

Depois vieram as inúmeras férias em Fortaleza, na casa das primas. Toda quinta-feira é dia do caranguejo por lá. É todo um programa, a cidade se mobiliza para as barracas na Praia do Futuro para comer os crustáceos cabeludos recém chegados do Delta do Parnaíba. Além disso, sempre que íamos à praia, pedíamos um ou dois caranguejinhos para aperitivar. Delícia!

Minha irmã sempre dizia que o único porém eram os pelos do bicho. Deveriam vir depilados, brincava. Pois não é que descobri, lendo o Guia dos Sabores (um encarte de gastronomia lá de Fortaleza) que existe um lugar onde eles vem depilados!!! (A Cabana da Negona) Dizem na matéria que, na Bahia, eles tem esse costume de depilar o caranguejo, e a idéia veio de lá. Dessa vez não deu para provar, mas na próxima vamos lá, né Flá?!!

Durante a viagem fomos visitar o Delta do Parnaíba, de onde vem os caranguejos consumidos em Fortaleza. Nos próximos posts falarei um pouquinho mais sobre isso.

Noite fria para os coquetéis da Loja Revestimentta e do Clube da Endrofina!

Quarta passada, antes do feriado, fizemos o coquetel de inauguração da loja Revestimentta, que é especializada em pisos e revestimentos para qualquer tipo de ambiente, além de louças, metais e acessórios para sala de banho. A loja está situada no polo de decoração de Porto Alegre, na Quintino Bocaiuva. Prevemos que a noite seria fria, então, servimos um creme de moranga com gengibre e um delicioso crepe souflê com parma e damasco!!

Na mesma noite, fizemos o coquetel de celebração do Clube da Endorfina que, agora, está sendo patrocinado pela Olympikus. O Clube da Endorfina trabalha desde 2004 contribuindo para a saúde e o bem estar de mais de 50 corredores, nadadores, ciclistas e triatletas. Então, para este pessoal saudável, fizemos um cardápio leve e sem gordura. Entre as delícias estava a Brusqueta no copinho!!

Como a Cláu estava viajando, eu fiquei na correria, ou seja, não consegui tirar fotos!! Sorry!!